domingo, 26 de fevereiro de 2012

Carta de uma mãe para as famílias






Hoje sou uma mulher muito feliz. Quero relatar a minha vida quando quase a perdi. Sou viúva e vivo com meu filho numa cidade fenícia que adora o deus Baal. Passávamos muita fome e estávamos prestes a morrer.

Um dia o Deus de Israel me ordenou a dar de comida e aceitar em minha casa, um homem que estava sendo enviado por ele. Mas eu tinha tão pouco para mim e meu filho. Como obedecer a um deus estranho? Baal parecia ter nos abandonado. A vida estava se diluindo pela grande miséria que tomava conta do meu lar.

Em poucos dias, quando eu estava apanhando lenha, certo homem, desconhecido da terra me chamou e me pediu uma vasilha de água para beber. Água poderia dar a qualquer viajante, pois a poeira das estradas e o sol na cabeça deixam a boca seca. Porém, enquanto eu me encaminhava para o poço, eis que me pediu também um bocado de pão.

Lamentei-me profundamente e falei ao homem que nada tinha de cozido. Como poderia eu cozinhar com apenas um bocado de farinha e um pouco de azeite numa botija? Talvez eu consiga cozinhar alguma coisa para meu filho e eu, antes que morrêssemos. Por isso eu estava pegando lenha.

Aquele homem serenamente me acalmou, dizendo-me para não temer. Primeiro eu deveria fazer um bolo pequeno para ele, depois eu o faria para que meu filho e eu pudéssemos comer.

Pensei em meu filho.

Se eu agisse com misericórdia e pena de alguém que não conhecia, mas que, assim como eu, também estava faminto, o pedido era um tremendo desafio de fé em alguém que vem a mando do Deus de Israel, pois poderia abreviar a nossa morte; por outro lado, estaria agindo egoisticamente, se expulsasse aquele homem, pensando somente em mim e no meu filho.

E ele continuou a falar...

O Senhor, Deus de Israel, naquele momento o mandava dizer que a farinha e o azeite não faltariam em minha cozinha até o dia em que Ele mandasse a chuva sobre a terra... uma paz inundou meu coração.
Obedeci.

Mas não é que a palavra do homem de Deus estava certa!

Durante muitos dias comemos. A alegria voltou em meu lar.

Talvez eu não tivesse percebido, mas meu filho adoeceu e morreu em meus braços.Não me conformei.

O Deus de Israel havia dito por intermédio do profeta que não me faltaria comida. Ele mesmo me ordenou ajudar aquele homem. E agora, o que me resta, é o filho morto?

Ah não!

Fui atrás do profeta e na minha dor questionei; afinal, fiz exatamente como o Deus de Israel queria e fui punida. Será que pequei?

Senti que o homem de Deus ficou tocado com meu sofrimento. Tomou meus filhos em seus braços e saiu para orar e suplicar pelo meu filho ao seu Deus, Deus de Israel.

Quando ele voltou meu filho estava vivo novamente. Tive a certeza do poder desse Deus, único e verdadeiro, que não nos deixou de fome e ainda trouxe meu filho de volta a vida.

Baal nada fez por mim.

Para as mães, para os pais, filhos e avós, neste dia,
Quero me apresentar, sou conhecida como a viúva de Sarepta.
Eu estou viva em 1 Reis 17, do versículo 8 até o versículo24.


REFLEXÃO
Não sei se os irmãos sabem, mas trabalho com mulheres; mais especificamente, com gestantes. Ouço suas histórias, convivo com suas alegrias e suas tristezas.

Por isso, falar em maternidade saudável na igreja é um desafio muito grande, pois mesmo que se tome saúde como contrário de doença, estar saudável requer condições muito além de não ter doença.

A viúva de Sarepta não vivia uma maternidade saudável, pois naquele tempo, ser viúva de um povo idólatra como os fenícios, é ser relegada a uma condição de absoluto abandono.

Ela sentia que o seu fim e de seu filho estava próximo. Quantas lágrimas ela derramou, não por ela, mas pelo filho, que embora depois de ter sido alimentado pelo Deus de Israel, viu seu filho adoecer em meio a sua luta e morrer.

Inicialmente, Deus proveu aquela casa do alimento material. Mas tarde, Ele a proveu do alimento espiritual, quando ouviu as súplicas de Elias a honrou a sua fé, despertando- a para o Seu amor.

No dia a dia muitas mães estão servindo o Senhor assim como a viúva de Sarepta, personagem escolhido por Deus para essa manhã. Em seu cotidiano, muitos afazeres: domésticos, na obra e, no trabalho.

São tantas jornadas para conciliar com a maternidade. Assim como a viúva de Sarepta, muitas mães estão vendo, ou não, seus filhos adoecerem, só que não fisicamente. Muitos filhos de mães cristãs adoecem espiritualmente. Muitos morrem, e vemos suas mães, assim como a viúva de Sarepta buscando o porquê do Senhor ter permitido que tal infortúnio acontecesse.

A maternidade saudável parece estar cada vez mais longe de nossas igrejas.

Que tempo as mães têm para nos doar aos seus filhos?

Falo também de mim, incluo-me entre as mães sem tempo.

Será que buscamos também tempo para conhecer, viver e falar do Deus verdadeiro em nosso lar?
Leiamos Ec 3.1-8:

-“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu...”

Precisamos de tempo para exercer a maternidade, em Dt. 11.19, temos “E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.”

O propósito imediato da família cristã é glorificar a Deus e ter as suas necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança providas no Senhor - Jeová Jireh.

Muitos filhos ficam se achando os espectadores da luta diária de suas mães. Entre café da manhã até o jantar, são tantos afazeres... Pouco tempo para falar da escola, da faculdade... Muito menos para falar de Deus e O glorificar no lar.
Por falta de tempo, muitas mães delegam à televisão, o computador e a internet, os jogos eletrônicos, à escola (antes a escola vinha primeiro) a tarefa do cuidado dos filhos. A vida espiritual, o conhecimento do Senhor e o dedilhar na Bíblia, são delegados à igreja. Afinal, eles vão ao culto, à EBD e às células.

Quando maiores, o que há de se fazer, são adultos. Se já não aprenderam na igreja sobre o Senhor, que mais podemos fazer?

É fato que dificilmente conhecemos a linguagem e a mensagem dos desenhos, dos Jogos que projetam idéias e fantasias. Brincar sem sair de casa, estar em outro cômodo, não traz mais a segurança no lar.

O conteúdo de muitos desses jogos produzem a violência urbana nas telas. Onde matar o oponente é marcar pontos e ganhar a partida. Para sobreviver nos jogos é preciso explodir bombas, lutar e atirar na cabeça. A violência existente nas imagens faz parte do dia-a-dia, na rua, nos jornais, na TV.

A internet é excelente quando conhecemos os sites que eles visitam, com quem eles falam no MSN.

Ahhhh, filhos adultos, eles resolvem tudo sozinhos. Afinal já passaram de 18 anos são donos de seus narizes. Agora posso descansar, não tenho mais responsabilidade.

Filhos de mães cristãs estão fazendo parte de tribos, mas ao contrário do que pensamos, não estamos falando de tribos indígenas, mas de Góticos, Hemos e Punks. Estão fazendo tatuagens, colocando piercing e fazendo enormes buracos na orelha, chamados alargadores.

Mas talvez ao contrário da viúva de Sarepta, muitas mães estão vendo seus filhos adoecerem e nada estão fazendo. Estão continuando com seu corre-corre da vida moderna, das atividades na igreja, acreditando que já fizeram o que podiam fazer. Agora, é só entregar à Deus.

Puro engano. Quando os filhos adoecem, assim como fisicamente os sinais aparecem. Um olhar atento, vindo do Espírito Santo, pode perceber nas entrelinhas, que eles podem estar doentes.

Se uma febre pode ser usada para dizer: EU ESTOU AQUI E PRECISO DE VOCÊ! Um piercing, uma tatuagem, um mergulho em longos momentos de sono, podem dizer o mesmo:
-- mãe ... olha para mim!

A doença física pode algumas vezes não ter cura, mas a espiritual tem sempre cura. A cura depende do Senhor, mas sejamos instrumento d’Ele, não deleguemos esse privilégio a ninguém.

Não adianta fazer de conta de não está vendo seu filho doente. Deus sabe o que está acontecendo, mas Ele nos deu a maternidade como responsabilidade. Leiamos Salmo 100. 5. “Porque o SENHOR é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração.”

Mesmo sabendo que Deus nos prometeu que nossa casa servirá ao Senhor, por isso, nossos filhos serão salvos através de Jesus. Não podemos aceitar a doença correr seu curso natural, seu filho vai morrer.

Mas Deus não é cego, surdo ou faz descaso do seu sofrimento. Vá ao Senhor agora e desfrute da certeza que Ele está no controle, mas você precisa fazer a sua parte. Leiamos Salmo 145. 14 “O SENHOR sustenta a todos os que caem, e levanta a todos os abatidos”.

A responsabilidade é de cada mãe, assim como também é para cada pai, cada avô e avó. Ganhar nossos filhos para Jesus, você precisa fazer Jesus morar em seu lar.

Jesus é sereno, de fala mansa, salmodia todo o tempo. Ele ouve, perdoa, restaura e dá alegria de viver.
Essa reflexão deve ser tomada por todos. A viúva de Sarepta não se conformou com o filho morto e foi ao profeta Elias. Ela o culpou pela morte de seu filho (v.18).

Eles haviam sobrevivido ao pior período de fome e estiagem. Por que Elias havia permitido que tal tragédia acontecesse? Ela teria cometido algum pecado para que a morte de seu filho fosse um castigo? Sua fé foi testada ao limite, como com qualquer um de nós. Quando a tragédia se abateu sobre seu filho e ele morreu, Elias clamou a Deus, e o menino foi milagrosamente ressuscitado.

Hoje cada um de nós pode pedir diretamente ao Pai a cura, que ressuscite o seu filho, seu marido, sua esposa, seu neto, seu pai, sua mãe, sua avó ou avô enfermo ou morto espiritualmente.

Só Ele é capaz de curar e dar vida.

Procurem fazer como a viúva: Não fiquem sentados, conformados.

Deixem que Jesus comece a transformação por vocês.

Pode parecer que estão sozinhos, mas Deus tem estado contigo todo o tempo, pois Ele é o Senhor do tempo, da vida. “Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade”- Sl 145, 18.

A alegria em ver seu filho curado, vivo, é coroada com uma fé mais profunda em Deus, o único digno de confiança, de fé.

Aquela mulher que aprendeu a amar a Deus, a servi-Lo, foi abençoada por Jesus com estas palavras: “Muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias [...] e a nenhuma delas foi Elias enviado, senão a uma viúva de Sarepta.” (Lucas 4:25,26.).
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Que Jesus possa começar em nós, para que nosso lar, nossa família seja um lar, uma família saudável, servindo junta ao único Deus que é digno de louvor, honra e glória.
Que a maternidade seja real, com alegrias, tristezas, angústia e tranqüilidade.
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 1Esta carta foi lida no sermão da manhã em homenagem às mães – 2010. Texto adaptado por Mônica Lopes.

Eu Não Posso Fugir do Teu Espírito - 208 HCC - Hugo Peres

A forca, em um país muçulmano, por não negar Jesus


                                                               Pr.Youcef Nadarkhani
A situação do pastor iraniano, condenado à forca por não negar sua fé em Jesus Cristo. Foram 03 oportunidades dadas pelo governo muçulmano para que retornasse às crenças de sua terra natal, mas em todas, ele não negou Jesus. 


Este momento tem repercussão internacional, com apelo da Casa Branca e do Departamento de Estado para a sua libertação. Diversos países e políticos da União Europeia, França, Grã-Bretanha, México e até do Brasil se manifestaram pedindo sua libertação imediata. E o povo de Deus vem rogando ao Senhor misericórdia e livramento, com a sua libertação imediata, mas sabedores de que Ele é quem dará a palavra final.
O Pastor Youcef foi condenado à morte por apostasia (deixou de ser um muçulmano), e ficou à espera da sentença definitiva durante alguns meses. A liberdade lhe foi oferecida em troca da renúncia à fé cristã, mas ele sempre se recusou. 
Neste momento, o pastor Youcef pode estar morto, mas para honra e glória do Senhor, sua salvação está garantida. Sua conversão, sua missão em falar aos seus do grande amor de Jesus, jamais serão esquecidos por aqueles a quem Deus deu a oportunidade de conhecer o único caminho, a verdade e a vida. Aceitando ou não a salvação, a mensagem lhes foi entregue. 
Em  2 Timóteo 4:1-8 , temos: 
"Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino;prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande 
desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.

Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.


Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo.


Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.


Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda." 




O Pastor de 34 anos deixa esposa e dois filhos, de 7 e 9 anos. Oremos pelo conforto que só o Pai lhes pode dar.
Segundo a Ong "Christian Solidarity Worldwide", Farshid Malayeri Fathi, um  dos líderes da Igreja evangélica, também está na prisão desde dezembro de 2010.